ESTADO-RECONSTRUTOR
DOI:
https://doi.org/10.21783/rei.v3i2.225Palavras-chave:
Regulação, Redistribuição, Falhas de Mercado, Inovação, JustiçaResumo
Qual o papel do estado na economia? O ensaio apresenta três visões sobre o funcionamento do estado, que ganharam proeminência no pensamento social e na prática governamental ao longo do último século: o estado-regulador, o estado-compensador e o estado-reconstrutor. Na primeira visão, o estado-regulador atua para corrigir falhas de mercado. Na segunda, o estado-compensador atua para compensar desigualdades geradas pelo mercado. Na terceira, o estado-reconstrutor atua para reorganizar as fronteiras que organizam o próprio mercado. Ao contrastar suas principais fundamentações, o artigo também chama a atenção para o potencial do estado na reconstrução no desenvolvimento nacional.
Downloads
Referências
AKERLOF, George A. The market for" lemons": Quality uncertainty and the market mechanism. The quarterly journal of economics, p. 488-500, 1970.
ARNESON, Richard. Rawls versus Utilitarianism in Victoria Davion. In: WOLF, Clark (ed.). The Idea of Political Liberalism: Essays on Rawls. Lanham: Rowman & Littlefield Publishers Inc, 2000.
BECKER, Gary S. The economic approach to human behavior. Chicago: University of Chicago Press, 1976.
BORDIEU, Pierre. The Social Structures of the Economy. Cambridge: Polity, 2005.
BRASIL. Lei nº 12.490, de 16 de setembro de 2011. Presidência da República. Brasília, 2011.
BRASIL. Lei nº 11.952, de 25 de junho de 2009. Presidência da República. Brasília, 2009.
BRUNO, Michael; RAVALLION, Martin; SQUIRE, Lyn. Equity and growth in developing countries: old and new perspectives on the policy issues. Income distribution and high-quality growth, 1998, p. 117-46.
CARNEGIE, Andrew. Wealth. The North American Review, V. 148, N. 391, 1889, PP. 653-664. Disponível em https://www.swarthmore.edu/SocSci/rbannis1/AIH19th/Carnegie.html.
COCCIA, Mario, The Origins of the Economics of Innovation: John Rae (1824). CocciaLab Working Paper, N. 17, 2017. Disponível em https://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=2966955.
COHEN, Morris R. Property and sovereignty. Cornell Law Quartely, V. 13, 1927, P. 8.
COHEN, Morris. The Basis of Contract'(1933). Harvard Law Review, V. 553, p. 558-565.
COOK, Walter Wheeler. Privileges of Labor Unions in the Struggle for Life'(1918). Yale Law Journal, V. 27, PP. 779.
CUI, Zhiyuan. The Economic Role of the State: A Theoretical Survey with Reference to China. In: II Seminário Internacional da USP. Brasil, México, África do Sul, Índia e China: Estratégias de Integração e Desenvolvimento. 27 e 28 de agosto de 2001 - Escola Politécnica - São Paulo – Brasil.
CUI, Zhiyuan. Partial intimations of the coming whole: the Chongqing experiment in light of the theories of Henry George, James Meade, and Antonio Gramsci. Modern China, V. 37, N. 6, 2011, PP. 646-660.
DAWSON, John P. Economic Duress: An Essay in Perspective. Michigan Law Review, V. 45, N. 3, 1947, PP. 253-290.
DWORKIN, Ronald. Law's Empire. Cambridge, Mass: Belknap Press. 6ª ed., 1986.
FRENKIEL, Emilie. From Scholar to Official: Cui Zhiyuan and Chongqing City’s Local Experimental Policy. Ideas&books.net, 2010. Disponível em http://www.booksandideas.net/IMG/pdf/20101206_Cui_Zhiyuan_EN.pdf
GREENWALD, Bruce C.; STIGLITZ, Joseph E. Externalities in economies with imperfect information and incomplete markets. The quarterly journal of economics, V. 101, N. 2, 1986, PP. 229-264.
HALE, Robert L. Bargaining, duress, and economic liberty. Columbia Law Review, V. 43, N. 5, 1943, PP. 603-628.
HALE, Robert L. Coercion and distribution in a supposedly non-coercive state. Political Science Quarterly, V. 38, N. 3, 1923, PP. 470-494.
HARDOON, Deborah. An Economy for the 99%. Oxfam International, 2017. Disponível em https://www.oxfam.org/en/research/economy-99.
HENDERSON, Willian O. The Zollverein. Cambridge: Cambridge University Press, 1939.
HOHFELD, Wesley Newcomb. Fundamental legal conceptions as applied in judicial reasoning. The Yale Law Journal, V. 26, N. 8, 1917, PP. 710-770.
HOLMES, Oliver Wendell. Privilege, malice, and intent. Harvard Law Review, 1894, PP. 1-14.
KELMAN, Mark. A guide to critical legal studies. Harvard University Press, 1987.
LARENZ, Karl. Metodología de la Ciencia del Derecho. Barcelona: Ariel, trad. de Marcelino Rodríguez Molinero, 1994.
LASSALE, Ferdinand. O que é uma Constituição Política? Rio de Janeiro: Editora Global, 1987.
LIST, Friedrich. The National System of Political Economy. London: Longmans, Green, and Co, 1909.
MARX, Karl; ENGELS, Frederick; ARTHUR, C. J. The German Ideology - Part One with Selections from Parts Two and Three, together with Marx's "Introduction to a Critique of Political Economy. New York: International Publishers, 2001.
MAS-COLELL, Andreu et al. Microeconomic theory. New York: Oxford University Press, 1995.
POLANYI, K. The great transformation: the political and economic origins of our time. Boston, MA, Beacon Press, 2001.
POUND, Roscoe. Liberty of Contract (1909). Yale Law Journal, V. 7, p. 454.
PROUDHON, Pierre-Joseph. O que é a propriedade?. Lisboa: Editorial Stampa, trad. Marília Caeiro, 1975.
RAE, John. Statement of Some New Principles on the Subject of Political Economy, Exposing the Fallacies of the System of Free Trade and of Some Other Doctrines Maintained in the Wealth of Nations. Boston: Hilliard, Gray and Co., 1834.
RAWLS, John. A Theory of Justice (Revised Edition). Cambridge, Mass: Belknap Press, 2005.
RIBEIRO, Gonçalo A. The Decline of Private Law – A Philosophical History of Liberal Legalism. Tese (Doutorado em Direito) – Harvard Law School. Cambridge, MA, 2012.
RAYMOND, Daniel. Thoughts on Political Economy. Baltimore: Fielding Lucas, 1820.
ROY, William. Socializing Capital. Princeton: Princeton University Press, 1997.
SAVIGNY, Frederick Karl. Of the vocation of our age for legislation and jurisprudence. London: Littlewood and Co, trad. Abraham Hayward), 1831.
SCARINGELLA, Roberto Salvador. A crise da mobilidade urbana em São Paulo. São Paulo em perspectiva, V. 15, N. 1, p. 55-59, 2001.
SHILS, Edward A.; FINCH, Henry A. The Methodology of the Social Sciences (1903–17). 1997.
SMITH, Adam. Wealth of Nations, edited by CJ Bullock. Vol. X. The Harvard Classics. New York: PF Collier & Son, 1909–14; Bartleby. com, 2001. 1776.
SOARES, Fábio Veras; RIBAS, Rafael Perez; OSÓRIO, Rafael Guerreiro. Evaluating the impact of Brazil's Bolsa Familia: Cash transfer programs in comparative perspective. Latin American Research Review, V. 45, N. 2, p. 173-190, 2010.
SPANN, Othmar. Types of Economic Theory. London: George Allen & Unwin Ltd. 1930.
STIGLITZ, Joseph E. The invisible hand and modern welfare economics. National Bureau of Economic Research, 1991 Disponível em: <http://www.nber.org/papers/w3641.pdf>. Acesso em: 20 de out. 2017.
UNGER, Roberto M. What Should Legal Analysis Become? London: Verso, 1996.
UNGER, Roberto M. False Necessity: Anti-Necessitarian Social Theory in the Service of Radical Democracy. London: Verso, 2002.
UNGER, Roberto M. The Critical Legal Studies Movement – Another Time, A Greater Task. New York: Verso, 2015.
VARGAS, Daniel. Creative Society in the Making - Social Innovation, Civism and Governance in the 21st Century. Tese (Doutorado em Direito) – Harvard Law School. Cambridge, MA, 2013.
VARGAS, Daniel. Jurista Criativo. Cadernos FGV-Direito Rio, V. 9, 2014, PP. 83-104.
VICO, Giambattista. The New Science. Trad. Thomas Goddard Bergin and Max Harold Fisch, Nova York, 1961.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online após a publicação na revista.