COMO O FILME GUERRA NAS ESTRELAS ILUMINA O DIREITO CONSTITUCIONAL
DOI:
https://doi.org/10.21783/rei.v2i2.84Palavras-chave:
Serendipidade, Interpretação Judicial, Suprema Corte dos EUA, Romance em Cadeia, OriginalismoResumo
Os seres humanos frequentemente identificam coerência e planejamento quando nenhum desses elementos sequer existe. Tal situação ocorre nos filmes, na Literatura, na História, na Economia e na Psicanálise – e no Direito Constitucional. No âmbito do cinema, a saga de Guerra nas Estrelas não foi idealizada a priori; apesar das repetidas afirmações de George Lucas, principal autor da obra; o que agrega à construção da série os componentes surpresa e improviso - inclusive para o próprio Lucas. Dessa forma, se já é natural que a interpretação assuma um papel pervasivo e orientador da imaginação criativa em forma de manifestação de um novo pensamento, em trabalhos individuais, mais natural ainda é que essa “serendipidade” (serendipity) ocorra em obra de múltiplos autores e escrita ao longo do tempo. A “serendipity” impõe rigorosas exigências na busca pela coerência na Arte, na Literatura, na História e no Direito. Essa busca leva muitas pessoas (como o próprio Lucas) a descrever de forma imprecisa a natureza de seu processo criativo. A imprecisão surge em resposta à séria necessidade humana de conferir sentido e identificar padrões, o que é um obstáculo significativo para a compreensão e reflexão crítica. Independentemente de serem Jedi ou Sith, muitos Constitucionalistas muito se parecem com o autor de Guerra nas Estrelas, quanto à simulação da essência do seu processo criativo.Downloads
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