CONSTITUTIONAL MUTATION AS NORMATIVE EVOLUTION OR CONSTITUTIONAL PATHOLOGY: TIME AND LAW IN THE LIGHT OF HERMENEUTIC-PHILOSOPHICAL
DOI:
https://doi.org/10.21783/rei.v3i1.87Keywords:
Constitutional Interpretation, Constitutional Mutation, Time and LawAbstract
The article aims to analyze the relationship between time and law, especially based on the theoretical work of François Ost, concentrating the focus on the nature and limits of the constitutional mutation. More specifically, the central problem of the research concerns the informal constitutional mutation and its possible limits. In this sense, it is sought to verify how the abovementioned phenomenon, given the hypothesis that it occurs without controls, can result in the submission of the jurisdiction, especially the constitutional one, to the paradigm of the philosophy of the conscience, since the decisions loaded with excessive subjectivity allows the judge the power to decide as he wishes, conferring to the norm the meaning he understands, which ultimately ends up weakening the Constitution, the democratic principle and the separation of powers. The method employed is the hermeneutic-phenomenological, so that the central object of the research – i.e., the phenomenon of constitutional mutation – can be approached and reconstructed by the interpreter based on its doctrine of origin, in contrast to current Brazilian constitutional reality.Downloads
References
BARATA, Rodrigo Sarmento. A mutação constitucional e o STF: sua utilização e algumas perspectivas. In: VOJVODIC, Adriana; PINTO, Henrique Motta; GORZONI, Paula; SOUZA, Rodrigo Pagani de (Orgs.). Jurisdição constitucional no Brasil. São Paulo: Malheiros, 2012.
BOTELHO, Nadja Machado. Mutação constitucional: a Constituição viva de 1988. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011.
BULOS, Uadi Lammêgo. Mutação constitucional. São Paulo: Saraiva, 1997.
CARVALHO, Renan Flumian de. Qual é o conceito de mutação constitucional para os ministros do STF? Monografia apresentada à Escola de Formação da Sociedade Brasileira de Direito Público – SBDP, 2009. 69 f. Disponível em http://www.sbdp.org.br/arquivos/monografia/138_Monografia%20Renan.pdf Acesso em 26.02.2014.
CICCONETTI, Stefano; TEIXEIRA, Anderson Vichinkeski. Jurisdição Constitucional Comparada. Florianópolis: Conceito Editorial, 2010.
CORWIN, Edward S. The Supreme Court and Unconstitutional Acts of Congress. Michigan Law Review, Vol. 4, n. 8 (1906), pp. 616-630.
FERRAZ, Ana Cândida da Cunha. Processos informais de mudanças da Constituição: mutações constitucionais e mutações inconstitucionais. São Paulo: Max Limonad, 1986.
GRAU, Eros Roberto. A ordem econômica na Constituição de 1988. São Paulo: Malheiros, 1998.
HÄRBELE, Peter. Hermenêutica constitucional: a sociedade aberta dos intérpretes da Constituição: contribuição para uma interpretação pluralista e ‘procedimental’ da Constituição. Porto Alegre: Sérgio Antonio Fabris, 1997.
HESSE, Konrad. Temas fundamentais do Direito Constitucional. São Paulo: Saraiva, 2013.
LEMOS, Tayara Talita et. al. Mutação constitucional e democracia: uma (des)construção hermenêutica do problema da intervenção do senado em sede de controle difuso de constitucionalidade. Anais do IX Simpósio Nacional de Direito Constitucional da ABDConst. Curitiba; ABDConst, 2011. Disponível em: <http://www.abdconst.com.br/revista3/franca.pdf>. Acesso em 27.02.2014.
LIMA, Martônio Mont’Alverne Barreto; STRECK, Lenio Luiz; CATTONI DE OLIVEIRA, Marcelo Andrade. A nova perspectiva do Supremo Tribunal Federal sobre o controle difuso: mutação constitucional e limites da legitimidade da jurisdição constitucional. Argumenta Journal Law, n. 7, 2007, p. 45-68.
LUIZ, Fernando Vieira. Teoria da decisão judicial: dos paradigmas de Ricardo Lorenzetti à resposta adequada à Constituição de Lenio Streck. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2013.
LUNARDI, Soraya Regina Gasparetto; DIMOULIS, Dimitri. Efeito transcendente, mutação constitucional e reconfiguração do controle de constitucionalidade no Brasil. Revista Brasileira de Estudos Constitucionais. Belo Horizonte, ano 2, n. 5, p. 217-238, 2008.
MENDES, Gilmar Ferreira. O papel do Senado Federal no controle de constitucionalidade: um caso clássico de mutação constitucional. Revista de Informação Legislativa, vol. 41, n. 162, abr./jun., 2004, 149-168.
MORAIS, Carlos Blanco de. As mutações constitucionais e os seus limites jurídicos: autópsia de um acórdão incontroverso. Jurismat, Portimão, n. 3, 2013, p. 55-90.
MÜLLER, Friedrich. Teoria estruturante do Direto. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.
OST, François. O tempo do Direito. Bauru/SP: Edusc, 2005.
PEDRA, Adriano Sant’Ana. Teoria da mutação constitucional: limites e possibilidades das mudanças informais da Constituição a partir da teoria da concretização e da mutação constitucional na crise do positivismo jurídico: história e crítica do conceito no marco da teoria do direito como integridade. 2009. 331 f. Tese (Doutorado em Direito) – Programa de Pós-Graduação da Universidade Católica de São Paulo, 2009. (Também publicado como Mutação constitucional: interpretação evolutiva da constituição na democracia constitucional. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2014)
PEDRON, Flávio Barbosa Quinad. A mutação constitucional na crise do positivismo jurídico: história e crítica do conceito no marco da teoria do direito como integridade. 2011. 228 f. Tese (Doutorado em Direito) – Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2011.
PLUTARCO. A vida de Licurgo, 884 a.C.
SALDANHA, Nelson. Racionalismo jurídico, crise do legalismo e problemática da norma. Anuário dos Cursos de Pós-Graduação em Direito da UFPE, n. 10. Recife, 2000.
SALGADO, Eneida Desiree. Os limites explícitos e implícitos aos processos formais e informais de mudança da Constituição: ensaio em defesa do constitucionalismo e da democracia. A & C: Revista de Direito Administrativo e Constitucional, Belo Horizonte, vol. 12, n. 48, 2012, p. 159-176.
SALGADO, Eneida Desiree. Ensaio em defesa do constitucionalismo e da democracia: a questão das mutações (in)constitucionais na jurisprudência brasileira. Misión Jurídica: Revista de Derecho y Ciencias Sociales, vol. 1, p. 59-73, 2012.
SANTOS, Carlos Victor Nascimento dos. “Mutação à brasileira”: uma análise empírica do art. 52, X, da Constituição. Revista Direito GV, vol.10, n.2, 2014, pp.597-614.
SANTOS, Carlos Victor Nascimento dos. Reconstruindo o conceito de mutação constitucional. RECHTD: Revista de Estudos Constitucionais, Hermenêutica e Teoria do Direito, Vol. 7, n. 1, 2015, pp. 80-91.
SILVA, Diogo Bacha e. Da mutação constitucional à living constitution: a hermenêutica constitucional entre a sintática e a pragmática jurídica. Revista do Instituto de Hermenêutica Jurídica, vol. 10, n. 12, 2012, p. 113-131.
SILVA, Vírgilio Afono da. “Um voto qualquer?” o papel do ministro relator na deliberação do Supremo Tribunal Federal. Revista de Estudos Institucionais, vol. 1, n. 1, 2015, p. 182-200.
STRECK, Lenio Luiz. O que é isto – decido conforme minha consciência? 4. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2013.
STRECK, Lenio Luiz. Hermenêutica jurídica e(m) crise: uma exploração hermenêutica da construção do direito. 10ª ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2011.
STRECK, Lenio Luiz. A diferença ontológica (entre texto e norma) como blindagem contra o relativismo no processo interpretativo: uma análise a partir do ontological turn. Revista Brasileira de Estudos Políticos, Belo Horizonte, vol. 89, 2004, p.121-160.
SUNSTEIN, Cass.Foreword: Leaving Things Undecided. Harvard Law Review, Vol. 110, n. 1996, p. 06-101.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
The authors hold their copyright and concede to the JOURNAL OF INSTITUTIONAL STUDIES the right to the first publication, in accordance with the Creative Commons Attribution license.
Authors are strongly encouraged to publish their manuscripts in other medias, such as institutional repositories and personal pages. The Journal only requires the credits of the first publication.