Dois Tipos de Experimentação: Onde bypasses institucionais se encaixam?

Autores

  • Kevin E. Davis Beller Family Professor of Business Law, New York University School of Law

Palavras-chave:

bypasses, desenhos institucionais, governança experimental

Resumo

O conceito de experimentação está em voga em discussões sobre desenho institucional. Entretanto, este conceito apresenta uma importante ambiguidade, enfatizada no trabalho de Mariana Prado e Michael Trebilcock sobre bypasses institucionais. Os autores definem bypass como uma espécie de reforma institucional baseada na criação de uma instituição à parte que opera em paralelo e executa as mesmas funções da instituição original (Prado e Trebilcock 2019, 6–7). Assim, os autores conceituam bypasses como modos de criar possibilidades para experimentação. Ao mesmo tempo, Prado e Trebilcock diferenciam bypasses institucionais de estudos randomizados controlados ou randomização, um dos tipos mais conhecidos de experimentação (2019, 10–11). Ao fazer tal distinção eles destacam o fato de que a literatura sobre experimentação em desenho institucional cobre, no mínimo, duas diferentes concepções de experimentação. Parte dos trabalhos utiliza ‘experimentação’ como randomização; outra parte utiliza experimentação como processos mais abertos, associados à governança experimental. Este breve ensaio aborda a distinção entre esses dois tipos de experimentação, argumentando que bypasses institucionais normalmente se encaixam mais no segundo tipo, e enfatizando que os dois tipos de experimentação possuem diferentes vantagens e desvantagens como meios de aprendizado e de reforma.

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Biografia do Autor

Kevin E. Davis, Beller Family Professor of Business Law, New York University School of Law

Kevin Davis teaches courses on contracts, commercial law, regulation of foreign corrupt practices, and law and development. His current research is focused on contract law, anti-corruption law, and the general relationship between law and economic development. Davis received his BA in economics from McGill University in 1990. After graduating with an LLB from the University of Toronto in 1993, he served as law clerk to Justice John Sopinka of the Supreme Court of Canada and later as an associate in the Toronto office of Torys, a Canadian law firm. After receiving an LLM from Columbia University in 1996, he was appointed an assistant professor at the University of Toronto and in 2001 was promoted to associate professor.

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Publicado

2020-12-30

Como Citar

Davis, K. E. (2020). Dois Tipos de Experimentação: Onde bypasses institucionais se encaixam?. REI - REVISTA ESTUDOS INSTITUCIONAIS, 6(3), 1453–1459. Recuperado de https://estudosinstitucionais.emnuvens.com.br/REI/article/view/543

Edição

Seção

Book Review